Busca
FAQ     Mapa do site
 
Home >> PMI 3° Setor >> Noticias do PMI 3° Setor
   Noticias do PMI 3° Setor
Os desafios do Terceiro Setor na área de Gerenciamento de Projetos

A elaboração de propostas de projetos pelo Terceiro Setor e o acompanhamento posterior dos mesmos, por meio da execução das ações previstas nos planos de projeto, ainda prescindem da absorção de processos lógicos, onde as fases dos projetos apresentem um encadeamento de ações que levem aos resultados esperados pelas organizações e também pelos parceiros apoiadores das propostas. O processo lógico a que nos referimos, nada mais é do que o processo de planejamento e escolha de alternativas possíveis, aquelas a serem alcançadas pelas atividades previstas nos planos de projeto, e entre essas se destacam as técnicas de gerenciamento de projetos.
A necessidade de adoção de uma postura técnica eficiente por parte das organizações que representam o Terceiro Setor no Brasil é um fator fundamental para a realização dos objetivos a que se propõem os projetos. As organizações do Terceiro Setor também passaram a enfrentar a concorrência interna do setor, face à obtenção de recursos para a implantação das propostas de projeto, o que acaba por gerar níveis diversos de competição dentro desse segmento. Outro fator importante a considerar é a inexistência de uma postura de consenso acerca de quais ferramentas e métodos seriam os mais apropriados para o sucesso dos projetos executados por essas organizações. Essa realidade tem levado as organizações do Terceiro Setor a repensar a necessidade da definição de metodologias que se mostrem mais eficazes para a demonstração dos resultados e dos impactos produzidos por suas intervenções.
Sob a ótica das fontes financiadoras, a crescente exigência demonstrada pelos potenciais parceiros apoiadores de projetos na busca por resultados tangíveis para as propostas acolhidas por suas empresas, por si só já indica uma mudança na mentalidade com relação aos resultados dos projetos aos quais cederam aporte financeiro e sua própria reputação.
Diante deste cenário, o Grupo PMI-Rio no Terceiro Setor, formado por profissionais e interessados no desenvolvimento das melhores práticas no gerenciamento de projetos, todos voluntários da seção regional do Project Management Institute - PMI, no Rio de Janeiro, elaborou uma metodologia básica de gerenciamento de projetos para ser especialmente aplicada por organizações desse segmento.
Entende-se por Gerenciamento de Projetos, o ramo da Ciência da Administração que trata da iniciação, planejamento, execução, controle e fechamento de projetos. Envolve a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, a fim de atender aos seus requisitos. Sua aplicação ao longo de todo o trabalho permite a avaliação do desempenho, o aprendizado contínuo e a antecipação do desempenho futuro com razoável confiabilidade. O gerente de projetos é a pessoa responsável pela realização dos objetivos do projeto.
A Metodologia de Gerenciamento de Projetos para o Terceiro Setor, a que nos referimos, representada no gráfico abaixo, contempla o ciclo de vida do projeto como uma seqüência lógica de suas fases, apresentando de forma ampla a evolução prevista para a realização do projeto. Esta metodologia nada mais é do que um passo a passo de procedimentos (métodos) de como um projeto deve ser iniciado, planejado, executado, controlado e encerrado.


A Organização deve iniciar o seu projeto a partir de uma visão de oportunidade ou para resolução de algum problema. A partir das informações iniciais deve ser elaborada a proposta do projeto, documento que será utilizado para obtenção de patrocínio. A qualidade desse documento pode determinar o sucesso ou fracasso do projeto, por conter as condições para sua realização e revelar a maturidade dos envolvidos.
Uma vez aceita a proposta e captados os recursos, o projeto deve ser autorizado no âmbito da organização executante, o que pode ser feito por meio de um documento chamado Termo de Abertura do Projeto. Este docume

É preciso mostrar eficiência e resultados

Gestor da área deve ter paixão por pessoas e visão generalista

Rafael Sigollo - Estado de São Paulo - 16/09/2007

Responsabilidade social não é uma moda, mas um processo contínuo e indispensável para a própria sobrevivência do planeta. Esse pensamento já está inserido na sociedade e é também realidade em grande parte das empresas, que investem cada vez mais no chamado terceiro setor.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a área movimenta cerca de R$ 4,7 bilhões por ano no País e esse valor tende a crescer ainda mais. Isso significa emprego e oportunidades para gestores e gerentes, que precisam comandar o desenvolvimento e a eficiência dos projetos criados por fundações e institutos de interesse público.

"Estamos passando por um processo de profissionalização em relação ao terceiro setor, especialmente nas Organizações Não-Governamentais (ONGs) e ações sociais de empresas privadas", explica o coordenador do Curso Avançado de Investimento Social Privado da ESPM, Ismael Rocha Jr.

Criado este ano em parceria com o Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (Gife) o curso tem 240 horas de duração, completados em uma ano e a próxima turma está prevista para março de 2008.

PESSOAS

O terceiro setor é feito de parcerias e, embora não tenha fins lucrativos ou comerciais, precisa mostrar resultados.

É imprescindível, portanto, que um profissional qualificado esteja à frente dos projetos, garantindo uma boa gestão com relatórios eficientes, transparência, administração dos recursos, visibilidade, divulgação e ganhos.

Para cuidar dos investimentos sociais privados, entretanto, o gerente deve estar alinhado com a linguagem própria da área - legislação, logística, dinâmica, vocabulário. Daí o aumento de cursos nesse sentido.

Segundo Rocha, quem deseja atuar no terceiro setor deve possuir duas características fundamentais: gostar de gente e conseguir enxergar o todo.

"O profissional trabalhará sempre para melhorar a vida das pessoas e, durante o processo, terá de falar diretamente com imprensa, financiadores, voluntários, governo e sociedade", afirma.

RESULTADOS

O bom relacionamento com todos esses públicos é fundamental hoje para que a empresa tenha legitimidade e possa continuar desenvolvendo suas atividades.

"É importante que nossos vizinhos e todos aqueles com quem temos algum tipo de ligação vejam que nossa empresa é responsável e comprometida também com os valores e interesses da comunidade", afirma o diretor de Assuntos Corporativos da multinacional Bridgestone, Raul Viana.

A empresa, fabricante de pneus, desenvolve ações sociais e projetos bem estruturados para públicos diversos como o Velocidade Bridgestone de Natação, Patrocínio ao Clube dos Paraplégicos de São Paulo, Ação Voluntária Bridgestone e Circuito Cênico Bridgestone.

"Os projetos sociais exigem o mesmo planejamento e estratégias que os comerciais da organização. Há envolvimento direto da presidência, temos metas e precisamos mostrar resultados", revela a supervisora de assuntos corporativos da empresa, Thais Thomaz.

Até pouco tempo atrás a principal preocupação no terceiro setor era a captação de recursos. Nos últimos anos, entretanto, o desenvolvimento e a boa gestão dos projetos começaram a ser levados mais a sério.

A opinião é da líder do Project Management Institute (PMI) no terceiro setor, Carmem Egert. "Hoje se tem a consciência de que sem gerenciamento profissional esses recursos serão mal aproveitados e nenhum projeto será bem-sucedido", diz.




 HOME  |   INSTITUCIONAL   |   STAKEHOLDERS   |   BENEFÍCIOS  |   PROJETOS   |   EMPRESAS CONVENIADAS
 CONTATOS ASSOCIADOS  |   BIBLIOTECA  |   GALERIA DE FOTOS  |   PMI 3°SETOR
Copyright PMIRIO - Informações e Sugestões contate: pmirio@pmirio.org.br